Imagem Reprudução Covid 19 em Pernambuco
O período de chuvas no Brasil faz com que casos de
dengue se intensifiquem. Desde o início do ano, o Ministério da Saúde
está monitorando o crescimento da doença no país, já
classificada como epidemia.
Mas você sabe por que a dengue é uma epidemia e não
um surto?
A resposta está na ocorrência de casos nas cinco
regiões do Brasil. Uma doença é considerada uma epidemia quando há número de
casos acima do esperado em diversas localidades. Se a dengue tivesse atingido,
mesmo em grande número, apenas regiões isoladas, seria considerada um surto.
Surto: acontece quando
há o aumento repentino do número de casos de uma doença em uma região
específica. Para ser considerado surto, o aumento de casos deve ser maior do
que o esperado pelas autoridades. Em algumas cidades (como Itajaí-SC),
a dengue é tratada como surto (e não como epidemia), pois acontece em regiões
específicas (um bairro, por exemplo).
Epidemia: a epidemia se
caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões. Uma epidemia a nível
municipal acontece quando diversos bairros apresentam uma doença, a epidemia a
nível estadual acontece quando diversas cidades têm casos e a epidemia nacional
acontece quando há casos em diversas regiões do país. Exemplo: no dia 24 de
fevereiro, vinte cidades haviam
decretado epidemia de dengue.
Pandemia: em uma escala de
gravidade, a pandemia é o pior dos cenários. Ela acontece quando uma epidemia
se espalha por diversas regiões do planeta. Em 2009, a gripe A (ou gripe suína)
passou de epidemia para pandemia quando a OMS começou a
registrar casos nos seis continentes do mundo. A aids, apesar de estar
diminuindo no mundo, também é considerada uma
pandemia.
Endemia: a endemia não
está relacionada a uma questão quantitativa. Uma doença é classificada como
endêmica (típica) de uma região quando acontece com muita frequência no local.
As doenças endêmicas podem ser sazonais. A febre amarela,
por exemplo, é considerada uma doença endêmica da região Norte do Brasil.
Fonte: UOL